quarta-feira, abril 21, 2010

A ANGÚSTIA

Manifestação de tensão não controlada. Ocorre automaticamente, é produzida sempre que o organismo estiver muito excitado.


A angústia primária ou traumática ocorre automaticamente, apresentada sobre a forma de pânico. É o modo pelo qual a tensão controlada se faz sentir.

Resumindo:

Trauma – Angústia automática e inespecífica

Perigo – Angústia a serviço do ego, afeto criado pela antecipação, controlado e usado como sinal de advertência

Pânico – O controle do ego falha, o afeto torna-se esmagador, regressão ao estado; ataque de angústia na histeria.


O CONFLITO NEURÓTICO

O conflito surge entre a luta pela descarga e a força que impede essa descarga. O conflito entre os instintos pode coibi-los ou representar outro conflito, que poderá ser entre um instinto indesejável, algum medo ou sentimento de culpa que se opõe.

Um conflito original entre o id e o mundo exterior se transforma em conflito entre o id e o ego antes do desenvolvimento do conflito neurótico. O mundo exterior não pode rejeitar impulsos senão pelo ego, mas as percepções externas podem ser rejeitadas, participando do conflito neurótico.

Nas neuroses traumáticas, o desmaio e o bloqueio de percepções são provas da rejeição perante o mundo exterior.

Também são provas de rejeição de alguma parte do mundo exterior na neurose: As alucinações negativas, o esquecimento e as falsas interpretações de acontecimentos externos para o fim de realizar desejos. Deve-se compreender que existe toda uma gama de enganos no teste da realidade sob a pressão de derivados de desejos ou temores inconscientes. Sempre que um estímulo dá origem a sentimentos penosos, desenvolve-se uma tendência tanto à rejeição destes sentimentos quanto à rejeição do estímulo.

Resumindo:

Existem atitudes defensivas contra percepções penosas, do mesmo modo que existem defesas contra qualquer sofrimento. Entretanto, nas neuroses que se baseiam em bloqueio da descarga, as defesas contra os impulsos instintivos permanecem no primeiro plano; já as defesas contra as percepções e os afetos servem às defesas contra os instintos.

Estabelecido, o superego é responsável pela decisão de qual descarga será permitida e qual será negada. O ego que rejeita atua comandado pelo superego; e quando não é simples ansiedade, mas os sentimentos de culpa que motivam a defesa, têm-se a fórmula ego mais superego versus id.

Por outro lado, nas neuroses particularmente a obsessiva e nas depressões o ego se defende contra sentimentos de culpa.



segunda-feira, abril 19, 2010

LUCRO OU GANHO SECUNDÁRIO

Consiste em utilizar da doença para obter proveito ou importância. O indivíduo demonstra o desamparo a fim de conseguir ajuda externa, tal qual uma criança. O desejo de ganhar compensação adquire o significado inconsciente de amor, segurança e proteção.

Quem já não presenciou na família a seguinte desculpa:

- Não posso ter aborrecimento pois tenho pressão alta e o médico disse que não posso ser contrariada.
Perfeito, todo mundo irá fazer o que desejo.

- O almoço tem que estar na mesa às 12 horas pois sua mãe é diabética e não mpode ficar muito tempo sem se alimentar.

Essa é a forma mais prefeita de manipulação que existe:

Utilizar a doença para obter um ganho.

segunda-feira, março 15, 2010

ATAQUES EMOCIONAIS

Representam descargas de emergência arcaicas e involuntárias, são inespecíficas: quem sofre um trauma pode ficar inquieto, hipercinético, chorar ou gritar. Essas reações apresentam-se no momento do trauma ou pela história pré-traumática da pessoa. A qualidade emocional destes ataques é quase sempre sentida como ansiedade ou raiva. O desenvolvimento da ansiedade está presente em todos os ataques representando repetições de estados traumáticos anteriores.

Os estados raivosos posteriores também originam-se de situações de frustração, ou seja, são estados nos quais uma necessidade urgente não se satisfaz, nem são adequadas as descargas disponíveis.

Com isso, a raiva e a ansiedade dos neuróticos traumáticos representam descargas de excitação que foram suscitadas na situação traumática e que não puderam ser descarregadas.


O CONCEITO DE TRAUMA

A função do aparelho psíquico é restabelecer a estabilidade após transtorno externo, ocasionando descarga da excitação provocada. Quando há falha na manutenção do equilíbrio ocorre um estado de emergência – excitação muito intensa para uma unidade de tempo – que excede a capacidade de controle que depende de fatores constitucionais como as experiências anteriores do indivíduo.

Existem estímulos tão intensos que exercem efeitos traumáticos em indivíduos pré-dispostos, dependendo da economia mental do indivíduo: Para criança – o desaparecimento de um ente querido pode traumatizar pelo fato de desejos libidinais dirigidos a este ente ficam sem objetivo esmagando a criança. Os adultos estão sujeitos a experiências traumáticas quando estão cansados, exaustos ou doentes.

O fator mais importante são as repressões anteriores – o indivíduo é fraco quando a capacidade de ligar tensões é inteiramente assumida pela manutenção de repressões anteriores, resultando num trauma.

Então, conclui-se que trauma é um conceito relativo: É fator de economia mental relacionado com a constituição, com as experiências anteriores e com as condições atuais antes e durante o trauma, que vão determinar qual o grau de excitação que sobrecarrega a capacidade do indivíduo.

E que os fatos não previstos experimentam mais dramaticidade do que aqueles para os quais o indivíduo está preparado. A probabilidade de um incidente ter efeito traumático relacionado diretamente com a imprevisibilidade da sua ocorrência é bem maior.

Os sintomas das neuroses traumáticas são:

a. Bloqueio das funções do ego;

b. Ataques de emoções incontroláveis, particularmente ansiedade e, muitas vezes cólera; às vezes ataques convulsivos;

c. Insônia ou transtornos severos do sono, sonhos nos quais o trauma e repetido, repetições mentais durante o dia da situação traumática, total ou parcial na forma de fantasias, pensamentos ou sentimentos;

d. Complicações secundárias neuróticas.

domingo, março 14, 2010

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