CRIANÇAS GRANDES DEMAIS – O motivo mais freqüente que torna as crianças grandes demais no ventre materno é o longo preparo para a transferência por parte da criança, e o fato de querer ficar além do tempo nesse país das maravilhas.
Outro aspecto da transferência é que a criança se trona importante e pesada acima dos limites. Ela demora mais tempo de que o que lhe é concedido e torna-se um crescente incômodo para a mãe. Finalmente exige-se demais das forças e da abertura da mãe, e a cesariana se torna obrigatória.
Durante o desenvolvimento poderá ser notada a falta de limites dessa criança.
O DESAPEGO - Todo nascimento é um empreendimento que exige força ofensiva e dedicação, que precisa de coragem e energia, mas também da confiança primordial. Assim como o trabalho de parto ilustra a lida da criança com o tema da agressão, ele mostra à mãe sua capacidade de doar-se e de separar-se dos frutos que gerou, conseqüentemente, em certas circunstâncias também da sua vontade de livrar-se precocemente deles.
ROMPIMENTO PRECOCE DA BOLSA – No caso do rompimento prematuro da bolsa de água, a mãe expõe o filho cedo demais ao ar, à medida que lhe retira a água da vida. Privada do meio líquido que lhe garantia o conforto, a criança só pode aceitar a indicação clara de seguir o líquido. Se não o fizer, o parto terá de ser feito artificialmente, o que é possível com o uso de anestésicos e o mais breve possível. A situação não é dramática, visto que o feto na maioria das vezes está maduro para dar o salto para vida.
Conclui-se do rompimento precoce da bolsa e o conseqüente nascimento prematuro que os implicados tendem às decisões impensadas e precoces e a encararem o ambiente com impaciência, fazendo parte do grupo de pessoas pouco diplomáticas. Seus objetivos e planos com freqüência não parecem totalmente amadurecidos e seria melhor que os analisasse um pouco mais, o que lhes é difícil desde o início.
PARTO PREMATURO - O nascimento precoce pode tanto ser traído pelas tendências de fuga do bebê como pela tentativa da mãe de se libertar tão depressa quanto possível da criança, retomando a própria vida. Muitas vezes ambos os motivos surgem simultaneamente, o que às vezes leva a partos súbitos. Nesse caso ambos mal podem esperar para separa-se.
No parto prematuro a criança não está suficiente madura, em geral é cedo demais. E ela leva esse padrão para a vida: a impaciência
CORDÃO UMBILICAL ENROLADO NO PESCOÇO - O significado médico para esse comportamento é o aperto da cobra. Ou a criança se estrangula de fato, ou ela ameaça fazer isso e mostra que corre risco. A partir de exames com o ultra-som e exames intra-uterinos sabemos que o bebê pode puxar o cordão umbilical. Em geral isso provoca apenas dor leve na mãe e pode ser comparada com o puxar da campainha de serviço. No caso de um cordão enrolado no próprio pescoço, a agressão contra si é patente.
A situação indica que o costumeiro tempo intra-uterino repleto de sentimentos oceânicos de amplidão está sob um presságio ameaçador.
Nesse caso, o estrangulamento parte da própria criança, caso em que distúrbios de irrigação sanguínea são conseqüências mais graves do que as tentativas fracassadas de suicídio. Esse padrão pouco satisfatório diz: “Prefiro me matar, a soltar-me e confiar no rio.”
Posteriormente o tema pode voltar na assim chamada problemática da superproteção, quando a mãe arrisca sufocar o filho com sua forma de “amor”.