Na posição sentada, a criança sequer se coloca na posição adequada ao nascimento, ela se deita do lado contrário, o que requer coragem. Esse comportamento é acompanhado da seguinte perspectiva: Em vez de oferecer a cabeça, o bebê oferece o traseiro à vida. Nisso, não só expressa uma renúncia, mas também um protesto.
O padrão visível na posição de traseiro é o modelo do retorno medroso precoce da vida: Não quero viver e mostro isso. Aqui também há a tendência de recusar o padrão previsto e criar o próprio caminho, mesmo correndo risco de vida. Afastamento por medo e certa teimosia, sem consideração pelas próprias perdas, é o lema.
Manter a cabeça voltada para cima é uma estratégia na vida futura que promete, mas na hora do parto demonstra franqueza e teimosia. O pequeno cabeçudo quer apenas se poupar, no que se engana totalmente, pois com a subseqüente falta de oxigênio, ele se sentirá muito mal.
No curso da vida, situações posteriores de parto que exigem certa iniciativa virão com plenitude. O perigo é que o bebê que nasceu com o traseiro para frente, também volte às costas aos outros desafios da vida para realizar-se, custe o que custar, sem os enfrentar.
Essas crianças obrigam o ambiente desde o início a se preocupar com elas e com a sua vida.
domingo, maio 29, 2011
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